A IDENTIDADE DO PROFESSOR E A SUA PRÓPRIA APRENDIZAGEM

Ser professor, hoje em dia, é enfrentar muitas barreiras e trilhar muitos caminhos para chegar a um só objetivo: o aluno.
A primeira barreira a se enfrentar é a sua própria identidade. Quando Nóvoa (1995) fala que "A maneira como cada um de nós ensina está diretamente dependente daquilo que somos como pessoa quando exercemos o ensino”, em minha opinião, a identidade do professor começa aí. Há uma série de perguntas que ele deve fazer a si mesmo como educador: Porque escolhi a profissão professor? Qual meu objetivo? Qual meu maior sonho como educador? Estou me realizando profissionalmente? . “Estou” professor ou “sou” professor?
A segunda barreira é a realização profissional e financeira. Vejo, hoje em dia, muitos professores que trabalham em até três turnos, para compensarem seus salários. Mas, muitas vezes, esquecem-se da família, da sua vida própria. Muitos ficam doentes, “estressado”, e perdem sua identidade e seu objetivo.
A terceira barreira é o desafio contra o tempo. Ele necessita de tempo para si e para sua formação, pois ser professor, assim como ser médico, engenheiro ou outro profissional, precisa se atualizar. Aí é que vem um dos maiores desafios dos profissionais da educação: O conhecimento das novas tecnologias. Muitos, ainda, têm resistência em ir além do “quadro negro”. Sentem-se acuados com a pressão da sociedade em enfrentar estes novos desafios. Esse “engessamento de pensamento" que deve ser quebrado, porque o professor deve estar aberto aos novos conhecimentos, às novas práticas pedagógicas. O professor deve ser um agente transformador, e para isto, precisa, primeiramente, transformar-se a si mesmo, buscar o conhecimento, aprender saber fazer.